o Cousa

Partilhar com todos os Fãs dos desportos motorizados, a experiência dos meus 30 anos por dentro do automobilismo de competição em On line, na minha cadeira de rodas.

A minha foto
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Localização: Gondomar, Porto, Portugal

Tenho duas colaboradoras excelentes neste meu singelo BLOG. Uma é Fotógrafa minha esposa RL KIKAS A outra minha colaboradora a nível de TRATAMENTO DE IMAGENS é minha querida noiva SL Vivian Acosta Rivera As duas o muito obrigado

quinta-feira, março 29, 2007

ALFREDO CESAR TORRES ( Organizador do TAP )


Um dos navegadores de César Torres funcionário na TAP ( hoje a AIR Portugal) tem a ideia de organizar m rally só para os funcionários da mesma, Grupo Cultural e Desportivo da TAP, pedindo ajuda a César Torres como organizador.
O Sr. Administrador da TAP delega em César Torres toda a responsabilidade e organização da prova ,nascendo o Rally que este fim de semana perfaz a 41º edição e conquistando por cinco vezes o melhor Rally do Mundo
A primeira prova do TAP foi vencida por Carpinteiro Albino no seu Renault R8 Gordini,decorria o ano de 1967, no ano seguinte Tony Fall em Lancia Fulvia HF foi vencedor.
No ano 69 Francisco Romãozinho com o Citroen ID 20 ”Boca de Sapo” vence o rally perante a desclassificação de Tony Fall que na última Pec leva a sua namorada de boleia no seu Mini Cooper S, no ano seguinte Simo Lampinen vence com o Lancia Fulvia 1600. A primeira vez que o rally contou para o campeonato da Europa decorria o ano 1970,dois anos depois entrou para o Mundial de Rallys.
Em 1971 Jean Pierre Nicolas/Jean Todt(Ferrari) no Renault Alpine A 110 1600 são os novos vencedores, e no ano seguinte Achim Wamboldo com o BMW 2002 TI.
No ano 1973 marca a estreia no Mundial de Rallys, constituída por três e tapes sendo a primeira em asfalto, ligando Sintra / Póvoa do Varzim, e as restantes em terra, terminando com o Slalon no Autódromo do Estoril.
A vitória de Jean Luc Thérier, no Renault Alpine 1800, a Fiat veio com três 124 Abarth, Paganelli, Waldgaard, e Rafael Pinto, a Citroen com Francisco Romãozinho, em DS 21 e a Toyota com Ove Andersson, Wamboldo em BMW 2002 tt i.
Em 1974 César Torres, devido há crise petrolífera em toda a Europa, quase que é obrigado a suspender o Rally, mas à ultima hora arranja uma artimanha com o Governo dizendo á Imprensa que a Venezuela, cedeu uns milhares de litros e a e o Rally organizou-se.
A Fiat participa com os Fiat 124 Abarth e com a ausência da Alpine leva de vencida toda a concorrência, com os três primeiros lugares. Rafael Pinto, Paganelli, e Markku Alen,conhecidos pelos três mosqueteiros, nas hostes portuguesas Romãozinho defende-se com o Citroen GS 1220, é o ultimo ano do TAP, passando no ano seguinte a designar-se Rally Vinho do Porto.
Ano em que a Fiat volta a levar de vencida com Markuu Alen, Hannu Mikkola, e Anderson obtêm um excelente terceiro lugar com o Toyota Corola 1600, o melhor português foi Pedro Cortês em Datsun 260Z Rally.
No ano de 1976 a politica da Fiat foi trocar os Fiat 124 Spyder por os Lancia Stratos HF, e Sandro Munari, vence e Ove Anderson leva o Celica a um segundo lugar. E Mêquêpe o melhor português em Opel Kadett GTE é um sensacional terceiro lugar á geral.
Em 1977. a Ford vem disposta a contrariar a superioridade da Fiat que estreia os 131 Abarth para Alen, Verini, Bacchelli e Jean Claude Andruet, a Ford arma-se com Ary Vatanen, Bjorn Waldgaard, e Clark nos Escort RS 1800 de Grupo 4, venceu Alen na estreia do 131 Abarth com uma luta na ultima noite em Sintra com Anderson em Celica que deram um grande espectáculo aos muitos milhares de Fãs, melhor português novamente Mêquêpe no Opel.
Ano 1978 talvez o melhor rally de todos os tempos, foi o ano que se escreveram mais equipas, e mais nomes sonantes do Mundial.
A Fiat inscreve Alen, Munari e Rohrl, a Ford vem com, Vatanen,. Mikkola, e Waldegaard, com o reforço de Nicolas, a Toyota inscreve Anderson e Jean Luc Thérier. Alen vence por escassos 4 segundos sobre Mikkola e Nicolas fica em terceiro, e o melhor português Carlos Torres em Escort do Grupo 1.
No início da década de oitenta Walter Rohl no Fiat 131 Abarth venceu e convenceu, depois de Hannu Mikkola ter saído de estrada na Cabreira, com o Escort RS 1800, e Ary Vatanen ter saído na mesma curva, caindo em cima do carro de Mikkola, erro de notas do Team,Ford.
Em 1981 os Fiat voltaram a vencer com Alen, depois de concluir a segunda PEC em Sintra de marcha atrás só em três rodas.
No ano 82 começa uma nova era nos rallys em todo mundo, com a revolução da tracção integral,e inscritos em grupo B, no Audi vence Michéle Mouton/Fabrizia Pons, no Audi Quattro, na sua estreia em Portugal, sendo a primeira e única dupla de mulheres a vencer o Vinho do Porto.
No ano seguinte a Audi volta vencer com Hannu Mikkola e Mouton, fazendo a dobradinha.
Em 84 Hanu Mikkola leva novamente a Audi ao lugar mais alto do pódium, em 85 Timo Salonen no Peugeot 205 T 16 vence.
No ano de 1986 depois do acidente na Lagoa Azul de Joaquim Santos no Ford RS 200 da Diabolique, os pilotos de fábrica fazem um boicote ao nosso Rally por questões de segurança.
E Joaquim Moutinho vence com o Renault 5 Turbo da Renault Portugal.
Em 87 a Lancia estreia entre nós o Lancia Delta HF 4WD, e Alen pela quinta vez vence o nosso Rally, e nos três próximos anos a Lancia estreia a nova versão do Delta Integral, levando Miki Biasion a três vitórias consecutivas.
Carlos Sainz a fazer a sua estreia no mundial de rallys 1991 vence com o Toyota GT Four de Ove Anderson, tendo-me encontrado com ele e o Anderson no hotel Village em Cascais , perguntando-lhe quem venceu ele ou o Didie Auriol e ele com um sorriso nos lábios fui eu, e lá subimos no mesmo elevador,perante o sorriso de Ove Andersson.
No ano seguinte a Lancia vence com o Delta Integral com Juha Kankunen, em 93 Fraçois Delecour vence com o Escort Cosworth, e 94 o nosso Rally volta a parceria com a TAP Kankunen muda de marca vencendo novamente, mas com o Celica Turbo 4 WD, em 95 por imposição da FIA o rally assume o formato de três e tapes em terra, vence Carlos Sainz no Subaru Impreza 555, e em 96 o nosso rally pela primeira vez não contou para o mundial, e Rui Madeira venceu com o Celica Turbo 4 WD.
Ano seguinte sem o nosso dirigente máximo César Torres, Tommy Makinen vence com o Mitsubishi EVO IV, nos dois próximos anos Colin Mc Rae vence, no primeiro ano com a Subaru Impreza 555 sobre Carlos Sainz em Toyota Corolla WRC,pela diferença minima de 2.1 segundos e vencendo no ano seguinte com o Ford Focus WRC
Em 2000 vence o malogrado Richard Burns no Subaru Impreza WRC uma saudade, no ano seguinte Tommy Makinen no Lancer EVO 6.5 não dá hipóteses de victória, e perdemos o nosso rally a contar para o mundial por força da intempérie e pelos Lobbies oriundos da Alemanha.
O ACP não baixa os braços e leva a nossa prova para Macedo de Cavaleiros mesmo extra mundial, vencendo Didier Auriol no Corolla WRC, nos dois anos seguintes Armindo Araújo no Saxo Kit Car Citroen Portugal vence , e no último ano Armindo Araújo dá um recital de pilotagem ao vencer com o Mitsubishi Lancer EVO VIII batendo Marko Martin, e Daniel Carlsson com carros de Produção,com este Poste o meu objectivo é homenagear o homen que conseguiu trazer Portugal para a alta roda do Mundial de Rllys. Um muito obrigado ALFREDO CÉSAR TORRES

quarta-feira, março 28, 2007

ALFREDO CÉSAR TORRES ( PILOTO )


César Torres começa a gostar de automóveis de corrida desde muito novo, inicia se nos Rallys em Sintra, acompanhado pelo seu navegador Pereira Gomes nessa altura era proibido patrocínios, só sendo admitido as gasolineiras, tendo a Shell a apoiar no ano 1950.
Em início dos anos 60 faz contrato com a Sacor, (hoje Galp) que se prolonga até o fim da sua carreira.
Inicia a sua carreira com um VW, pilotando vários carros, Alfa Romeo, Renault Dauphine, e em MG.
Em 1961 tem o apoio da marca Hansa iniciando a sua internacionalizacão, fazendo o Rally de Monte Carlo no Mónaco com Baptista dos Santos, conseguindo classificar – se em 41 lugar.
Volta mais tarde com o Renault Dauphine mas desiste com o diferencial partido.
O passo seguinte de Alfredo Torres, foi dirigir-se a firma J J Gonçalves, para adquirir um Austin Cooper S.
Sr. Carlos Gonçalves proprietário desta mesma firma, interessar-se por César Torres, e põe -no a correr juntamente com Manuel Lopes Gião já piloto oficial, iniciando o Team J. J. Gonçalves.
Sagrando-se vencedor do campeonato Nacional de Rallys no ano 1965
Nesses tempos áureos os Rallys de então eram constituídos, por provas complementares, de perícia , rampas e circuitos.
César Torres também foi navegador do seu antigo navegador em provas de estrada, Pereira Gomes e sua própria esposa Teresa Torres no Mini 1275GT.

sábado, março 24, 2007

PTCC (Portuguese Touring Car Championship)


Está prestes a iniciar uma nova era no campeonato nacional de velocidade em Portugal, depois de longos anos de marasmo e ostracismo a que estava votada a velocidade, eis que.
A Full Eventos de Paulo Ferreira Opção 04 e Nuno Couceiro mentores deste novo projecto, que tem pernas para andar assim haja vontade de pilotos e marcas e patrocinadores não esquecendo a divulgação para uma enchente de público as nossas pistas permanentes e aos circuitos citadinos (Circuito Granja do Marques e circuito da Boavista e circuito de Vila Real) meteram mãos á obra, com reuniões com a FPAK e com várias marcas envolvidas e vieram dar nova vivacidade à velocidade em Portugal.
Assim no próximo sábado e domingo irá iniciar-se as primeiras provas no Autódromo do Estoril com vinte e um carros em pista, sendo cinco carros puros WTCC – três BMW 320 SI para José Monroy, Ni Amorim, e César Campaniço, e dois Alfa Romeo 156 para Vítor Mateus e Luís Barros.
Nos S2000 caros com motores até dois litros mas turbo comprimidos temos os Seat Copa Leon de Pina Cardoso(Campeão ano passado) Francisco Carvalho,Vítor Souto,José Carlos Ramos e Diogo Azevedo, que tudo irão fazer para dificultar os novos BMW e Alfa.
Dos vinte e um inscritos contam- se também dois Hondas Civic Type R para Álvaro Figueira e António João Silva um Alfa Romeo 147 Vasco Campos, e seis Renault Clio Ex. Troféu substancialmente mais competitivos.
Assim adeptos dos desportos motorizados mais concretamente a velocidade não percam a deslocação ao Autódromo do Estoril para apoiarem estes dois pioneiros do desenvolvimento da velocidade em Portugal e não só, e usufruírem de belas corridas de cortar a respiração a pilotos e público em geral.
NÃO FALTEM

terça-feira, março 20, 2007

RALLY DE PORTUGAL ( VODAFONE )


Após um interregno de seis anos, o nosso rally que já foi galardoado por cinco anos como o melhor do mundo, volta novamente a estrada no dia 29 do mês corrente logo com a super especial a abrir no estádio do Algarve.
Com os melhores pilotos do mundo da especialidade tais como Loeb, Gronhom, Hirvonen, Solberg, Sordo e o nosso campeão Armindo Araújo em estreia num Lancer oficial WRC da Rally Art.
Havendo ainda o campeonato JWRC,com belos despiques entre os Susuki Swift,e os Renault Clio e Citroen C2.
Só lamento a FIA nos ter tirado o nosso rally em 2001 por políticas e lobbys vindo da Alemanha, que entra no campeonato do mundo por força desses mesmos lobbys. E lamento ainda a FIA querer agradar a gregos e a troianos ao escrever provas sem nível organizativo e sem segurança do público como foi agora o recente rally do México.
Sendo a nossa prova obrigada a uma rotatividade, só estando escrita neste ano, estou convicto que os nossos organizadores (ACP Carlos Barbosa e Pedro de Almeida) irão tudo fazer para continuar na senda do mundial.
Por uma questão de logística o rally passou para Sul do País (Algarve) e PECs míticas como Fafe, Ponte de Lima e Arganil foram banidas do Mundial sendo uma grande perda para os fervorosos adeptos do Norte de País, cheguei a dormir na minha tenda na noite anterior ao ultimo Rally no Viso, com lama, nevoeiro e chuva.
À parte competitiva, em termos absolutos será uma grande disputa entre o Citroen C4 de Loeb e Sordo e os Ford Focus de Marcus Gronhom e Mikko Hirvonen.
Em estreia o nosso Campeão Armindo Araújo no Lancer Oficial WRC, que tenho a certeza não irá desfraldar as nossas expectativas, embora vá sentir grandes dificuldades de adaptação.
Nos S 2000 mais uma batalha em perspectiva entre os nacionais Bruno Magalhães em Peugeot 207 e o Zé Pedro Fontes no Grand Punto da Vodafone (Opção 04).
Na Produção penso que será uma luta também Nacional entre Mitsubishi e Subaru (Fernando Peres, Rui Madeira, e Ricardo Teodósio) este último perfeito conhecedor das PECs e Vítor Pascoal serão os favoritos a vencer.
Na Challanger Citroen C2 R2 são vários os favoritos desde Armindo Neves, Armando Oliveira, Paulo Antunes, Paulo Pinto e o vencedor do Torrié Frederico Gomes, mas muito cuidado, depois de todos os concorrentes passarem os pilotos C2 R2 irão passar grandes dificuldades com o estado das especiais completamente degradados, é necessário ter muito juizinho.
E mais espero, que tudo corra pelo melhor e que o público se desloque com antecedência para as ZE (Zona espectáculo) ou ZC (Zona de Campismo “uma inovação”) onde estarão em segurança pilotos e Fãs.
Que seja um grande Rally muito competitivo e espéctacular, e que volte novamente a Portugal em 2008.

quarta-feira, março 14, 2007

LANCIA STRATOS


No princípio dos anos 70 Cesare Fiorio do departamento desportivo da Lancia inicia uma nova era no panorama dos rallys em todo o mundo.
Nascendo como um Dream – Car (protótipo de salão) o Lancia Stratos com o motor Dino Ferrari, uma vez que o Lancia Fulvia HF estava no final da sua competitividade e carreira.
O piloto Sandro Munari necessitava de um carro mais competitivo (Lancia Stratos) pois nos três primeiros rallys desistiu com problemas de suspensão embora no seguinte rally vença a sua primeira prova a contar para o Europeu.
No ano de 1974 é homologado em grupo 4 para o campeonato do Mundo de rallys e no Giro D`Itália vence com Jean Claude Andruet ao volante.
Mais importante foi ter vencido o campeonato do Mundo para Sandro Munari numa luta fratricida com Ballestrireri em São Remo onde na ultima noite com a diferença de dois segundos a favor de Munari e a mais de dois minutos do terceiro Jean Pierre Nicollas no Renault Alpine A 110.
No ano seguinte é contratado Bjorn Waldegard e vence na Suécia.
Munari vence três vezes no Monte Carlo e desde então as equipes privadas começam a comprar Lancia Stratos.
A Alitália tomou o patrocínio dos Sratos oficiais e retira o patrocínio à Marlboro.
O Inglês Mike Parkes foi contratado para desenvolver o carro tornando-o igualmente competitivo em asfalto e em terra.
Uma das maiores tristezas de César Fiorio foi nunca ter vencido o Safari, devendo-se os problemas de pneus e não da competitividade do carro.
Fiorio foi despedido da Lancia ao dar ordens em São Remo a Waldegard para vencer Munari (humilhante para os Italianos.)
A equipa Alitália era o centro das atenções mas em 1976 nasce a Chardonnet France com Bernad Darniche e Tony Carello, pois em 75 Darniche contra todas as previsões bate as equipes oficiais na Córsega e na volta a França, saindo vencedor Europeu em 76/77 e Carello vence em 78 já com equipa oficial.
Jorge Bragation utilizou o Sratos em Espanha vencendo todas as provas incluindo duas vezes o Race.
Os Sratos foram utilizados no Autocross e Franz Wurtz foi campeão FIA em 76.
Em Itália os Stratos foram pilotados por Mauro Pregliasco, Tony Fassina e Adartico Vudafieri.
Para o grupo Fiat o carro não poderia durar sempre e por razões politicam os dirigentes decidiram que os rallys mundiais deveriam ser ganhos por um carro que se identificasse com um veículo de produção corrente, nasce o Fiat 131 Abarth e o Stratos foi praticamente posto de parte.
Durou uma década a vida do Stratos com belas lutas entre teams oficiais e privados.
Um carro que fica nos anéis dos rallys em todo o mundo como uma Bella Machine

quinta-feira, março 08, 2007

JOAQUIM SANTOS


O CAMPEONÍSSIMOO

Natural de Penafiel Joaquim Santos é um homem afável, humilde e amigo do seu amigo Conhecido no meio dos Rallys como o Quim Santos, começou nos Rallys no seu Datsun 1200 navegado por Filipe Fernandes.
Inicia-se na velocidade no circuito de Vila do Conde no Troféu Austin Mini,do Team Lopes Correia prova que ganha com muito mérito depois de várias escaramuças, e polémicas como era apanágio, naquele circuito, estreia um Ford Fiesta 1300 da Proloco( Promoções Lopes Correia) sem resultados expressivos, o carro não era competitivo, participa no troféu Toyota Starlet 1300, com o apoio da Diabolique Motosport com algumas vitórias, e no troféu BMW320 da Promogrupo, mas não era na velocidade que se sentia á vontade, mas sim nos Rallys, participa em algumas provas de autocross com o seu irmão Fernando, também experimenta camião racing em Lousada
Inicia-se como piloto semi oficial nos rallys com o Opel Kadett GTE do Team Lopes Correia, ao lado de Albino Tristão, onde os capot dos carros faziam jus ao patrocinador (com um cobertor em cima deste) sem grandes resultados.
No ano de 79 estreia um novo carro Opel Kadett GTE do mesmo Team, e com o mesmo Albino Tristão vence o seu primeiro rally Rally James.
Dupla essa que se separou após despiste de Albino Tristão já como condutor no seu Toyota Corolla 1200 que o levou para a cama do hospital.
Nesse mesmo ano estreia um novo navegador Paulo Brandão, e termina em terceiro no final do campeonato.
No ano de 1982 é convidado pelo Dr Miguel Oliveira para fazer pare das fileiras da Diabólique Motosport, e aí vem ao de cima todo o seu profissionalismo, virtuosismo e potencial ao vencer por quatro anos consecutivos de 1982 a 1985 os campeonatos nacionais absolutos, no Escort RS 1800 de grupo 4. Vencendo algumas provas com o RS 200 carro do extinto grupo B com cerca de 550 cavalos, em 1992 na Toyota Salvador Caetano Motorsport com o Celica GT Four vence mais um campeonato.
Actualmente fora do activo devido á dissolução da Diabolique Motosport, a idade também já não perdoa Quim Santos ainda hoje detêm o recorde de vitorias, trinta e nove rallys vencidos no campeonato nacional, difícil de igualar ou mesmo impossível de bater, é Pentacampeão nacional absoluto.
Piloto que ficará para sempre nos anéis destes cinquenta anos (meio século) do campeonato nacional de Rallys, como uma referência dentro do automobilismo de competição em Portugal.
Obrigado Quim por estes belos anos que nos proporcionaste ao longo das classificativas, quando te víamos passar com garra performance, e belos powerslides, em suma arte de bem conduzir, como só tu sabes.

GIOVANNI SALVI


Giovanni Salvi após vinte e cinco anos de carreira abandona as competições. Iniciou-se nas corridas de lambreta (as ditas Vespas) no início dos anos 60 organizadas no estádio de Alvalade (Sporting Clube Portugal).
Em 1962 participa num rally em São Pedro de Moel, conhecido por rally Verde Pino no Austin Mini, tendo a seu lado José Arnauld falecido mais tarde num rally TAP e com ele venceu o seu primeiro campeonato. Salvi participa também em algumas provas de velocidades no início de carreira com um Glas 1204 em Montes Claros, mas sem motivação pois a velocidade praticamente não existia.
Recordações houveram, muitas, umas boas e outras más. Recorda com um sorriso nos lábios a vitória conquistada na Madeira em 71 a Bjorn Waldegaard com carros semelhantes, outra foi em 73 quando voltou com o Porche 911 e em 77 com o Ford Escort de grupo 1 no qual saiu vencedor do campeonato, tendo vencido rallys à geral.
Aspecto negativo foi nunca se ter entendido com o Datsun 240Z e a desclassificação atribuída pela CDN numa prova de 1972 injusta, sendo uma mancha na sua carreira como referiu ao longo destes 25 anos de actividade.
Carros que conduziu foram vários desde Glas 1204 MGB, Mini, Porche 911, Datsun 240Z e os Ford Escort RS 2000 (carro com que terminou a sua carreira).
Pilotos com quem rivalizou foram José Lampreia, Manuel Gião Pedro Cortez, António Carlos Oliveira e o mais completo e mais competitivo Mário Silva que considerava um fora de série.
Navegadores que o acompanharam ao longo deste quarto de século, também foram os melhores à época, além do já citado José Arnauld, Barbosa da Gama. Luidgi Valle, Pedro de Almeida lançado no meio por Giovanni e Jorge Cirne.
A sua última vitoria foi em Castelo Branco em 79 em Ford Escort RS 2000, rally por o qual tinha especial carinho, VISUALIZANDO A FOTO ACIMA IDENTIFICADA.

domingo, março 04, 2007

MANUEL GIÃO FILHO


Manuel Gião faz precisamente vinte e cinco anos de carreira como piloto profissional este ano, e como fã dele resolvi fazer a sua biografia como piloto de alta competição neste meu singelo blog.
Gião iniciou-se na escola do Karting no longínquo ano de 1983 com ajuda do seu pai que fazia corridas de kart no Autódromo do Estoril, juntamente com o seu filho, naqueles tempos só se poderia correr com16 anos de idade mas o seu pai aos 10 anos de idade viu potencial no filho, e fala ao malogrado César Torres Presidente da CDN (Comissão Desportiva Nacional) para formar uma categoria de Kart com 12 anos e nasce assim a categoria Primavera.
Actualmente Gião tem dois filhos o mais velho com três anos de idade, quer continuar a mesma profissão do pai e avô.
Vence todos os campeonatos e nas várias categorias de Karting de 1983 a 1988, entra na Formula Ford em 90 e vence o Campeonato em 91, no ano 95 é vice Campeão de formula Opel, mas vence a taça das Nações, no ano de 97 sagra-se Campeão Super formula Italiana, no ano de 98 vai correr para Espanha a Formula Nissan é Terceiro.
No ano seguinte no meu ponto de vista é o ano de oiro de Manuel Gião e passo a enumerar o porquê na última corrida em Espanha na Formula Nissan foi rotundamente roubado é mesmo essa a expressão para Fernando Alonso, que ultrapassa Gião, e Tomas Scheckter com bandeiras amarelas e não é penalizado, o prémio de quem vencesse o campeonato, era um teste no Minard F1 E Gião perdeu o título para Alonso e o respectivo teste na F1 claramente injustiçado, e porque o nosso país é muito pequenino e só vem provar que os nossos talentos não teem hipóteses de grandes carreiras infelismente.

No ano de 2002 vence o troféu Datsun 1200 recordando o seu pai como um dos pioneiros do Troféu dos anos 70, em 2004 é novamente vice campeão mas de formula 3 em Espanha, no ano seguinte Gião participa em GT é novamente vice campeão, e o ano passado volta novamente ao GT fazendo dupla com Ni Amorim no Ferrari 360 da Play Team, sendo vice campeão e vencedor da Taça Ibérica GT.
Só se lamenta Gião nunca ter apoios para entrar na F1 esteve quase lá mas o seu projecto com o seu malogrado amigo Marco Campos não teve a necessária viabilidade por circunstancias trágicas, pois o seu amigo Marco veio a falecer na ultima corrida de Fórmula 3000.
O mais perto que teve com um formula 1 foi com um monolugar da Formula Nippon em testes de pneus
Manuel Gião um grande piloto, tal como seu pai uma pessoa extremamente simples e humilde que nunca virou a cara á luta nos momentos menos bons da sua vida como piloto, e que fés dele um grande Homem.
Força Manuel Gião

MANUEL LOPES GIÃO PAI


Manuel Gião inicia-se na IX volta a Portugal em 1958 acompanhado de José Tarouca num MGA, sem cintos de segurança e sem capacetes, os seus adversários de então eram José Lampreia, Basílio dos Santos, Horácio Macedo e o António Peixinho, grandes ases daquela década.
Vencendo a sua primeira prova em 1971 no circuito de Monte Claros no troféu Datsun 1200, da Entreposto participou em cem provas vencendo 20 conquistando o titulo de Campeão Nacional de Rallys em 1966 no Cooper S da J.J.Gonçalves tendo vencido oito provas das nove que compunham este campeonato, neste mesmo ano
Depois de uma temporada de afastamento das competições Manuel Gião aparece por fora desta, a apoiar Santinho Mendes, e como ele referia muitas vezes sofre-se mais por fora da competição.
Referindo o papel de José Megre como o impulsionador da Entreposto na competição, pai do Troféu Datsun 1200. Uma das maiores tristezas de Manuel Gião foi o ter sido desclassificado no circuito de Montes Claro em 1966 por o radiador ter mais dois fabos.
O gosto pelos automóveis inicia-se muito cedo pois o seu pai tinha um concessionário na Guarda da General Motores (Hoje Opel) mas o seu pai nunca o apoiou nas corridas só quando veio para Lisboa em 1957 é que dá inicio á sua carreira como piloto de competição.
Gião dava preferência as provas de velocidade dizia ele que gostava mais da luta directa em pista, mas nos Rallys as provas que se realizavam eram com pneus recauchutados e a suspensão era para todo o rally.
Nos anos de 65 a 67 Gião foi piloto oficial da Austin de J.J. Gonçalves mas já no final de carreira, e no final desta carreira é que obtêm melhores resultados com o Austin Cooper S, tendo sido o obreiro do desenvolvimento dos Rallys em Portugal, e sendo um dos primeiros pilotos Internacional ao fazer provas em Espanha.
Manuel Gião conduziu vários carros tais como Porche 911 1600 no Volvo Marreco emprestado pelo seu amigo Carlos Faustino, Peugeot, Mini, e Datsun.
Termina a sua carreira com uma vitória no Troféu Datsun 1200.
E dá seguimento a carreira do seu filho iniciando este no Kart com dez anos de idade

RALLY TORRIÉ


Como apaixonado que sou pelos desportos motorizados, mais concretamente pelos Rallys, não poderia faltar como é hábito á primeira prova do Campeonato Nacional de Rallys, apesar da intempérie, muita chuva e nevoeiro, era presunção da minha parte ficar no conforto da minha casinha, quando havia a grande novidade dos novos S 2000 num confronto directo com os carros de Produção.
E lá me desloco eu, apesar da minha incapacidade física, com o meu primo, Dr. Hugo Gandra ( Psicólogo Clínico ) e o meu amigo Nelson, na minha carrinha Ford Mondeo TD Ghia em direcção a PEC de Guilhofrei, para ver as duas passagens respectivas, e encontrar-me com o Joneca. e seu irmão Pedro, amigos de Cabeceira de Bastos, também fãs dos Rallys.
Lá nos instalamos no inicio do troço, apesar do mau tempo, nevoeiro, chuva e vento, lá passa o carro 0 nem mais nem menos o Luís Costa no Toyota Land Cruiser, que muito gentilmente me cumprimenta com uma buzinadela, talvez surpreso por me ver ali ,com aquele temporal e sentado na minha cadeira de rodas, pensando para os seus botões aquela gajo é mesmo doido por Rallys.
Mas vamos lá ao sal e pimenta, que é como quem diz á parte competitiva do Rally, o primeiro a passar, Bruno Magalhães/ Paulo Grave no Peugeot 207 S 2000 muito rápido, de seguida vem o Zé Pedro/Fana no Punto S 2000 da Vodafone muito mas muito mais rápido, e todos acordamos que o Punto estava muito competitivo, puro engano (Apesar do Zé Pedro ter vencido esta PEC) afinal o Bruno venceu seis PECs e vence a prova em termos absolutos pela primeira vez e o Rally, e mais que isso dá a primeira vitória mundial ao Peugeot 207 S 2000 em terra.,
Na Produção Fernando Peres/José Pedro Silva era o favorito mas na PEC de Salamonde/ Serradela, sofre o seu primeiro desaire ao ter uma saída de estrada que lhe custou 16 minutos.
Bernardo Sousa/Paulo Babo dá um toque numa pedra com o consequente abandono, cabe a Vítor Pascoal/Joaquim Duarte tomar conta das operações, António Rodrigues/Jorge Carvalho a pilotar pela primeira vez um Tracção total, um Lancer alugado aos Espanhóis da AR Vidal Racing, é condicionado no seu andamento por falta de pressão no turbo, mas da parte da tarde depois de aranjada a avaria, Tozé inicia soberba recuperação que o leva pela primeira vez na ainda sua curta carreira ao Pódium,e o melhor da Produção ( Que venha o mais rapidamente o Toyota Corolla S 2000) surpreendendo, Vítor Pascual, que chega ainda a festejar, pensando ele, o terceiro lugar.
Na Taça Diesel Pedro Leal/Redwan Cassano em Fiat Stillo Multiject com uma pilotagem rápida e agressiva como nos habituou leva o Troféu para casa ao sair vencedor, sem contestação.
No renovado Challlenge C2 R2 Frederico Gomes/Paulo Amorim soube gerir o rally e aproveitar os problemas do Piloto de Fafe Paulo Antunes, muito rápido conhecedor das PEC s Jorge Pinto, e o campeão em titulo Armando Oliveira/Pedro Barbosa para excender á primeira posição.
Rodrigo Ferreira/António Silva ainda tentaram a liderança mas um pequeno toque, e problemas de direcção refrearam-lhe os ânimos.
Armindo Neves/Filipe Serra obtiveram um excelente terceiro lugar, que tal como Frederico Gomes soube gerir muito bem o seu Rally e tirando daí os devidos dividendos (Um aparte mesmo no local onde estava início de Guilhofrei, Frederico Gomes teve um ameaço de despiste logo a seguir á direita média).
A minha opinião é que o futuro dos Rallys está nos S 2000 a FIA ao criar estes carros está a reduzir nas despesas do futuro dos Rallys em todo um mundo, tiro o chapéu a FIA que consegue por 200 mil euros uns carros bastante competitivos e fiáveis como ficou demonstrado nesta prova, face aos Mitsubishi Lancer e Subaru Impreza.
E que venha o Mundial com o Rally de Portugal

quinta-feira, março 01, 2007

MADEIRA RALLYS 2007


Dá se início no próximo sábado o campeonato de Rallys Coral da Madeira, iniciando-se mais concretamente no Rally da Camacha.
Constituída por oito provas, entre o inicio de Março e final em Outubro.
Campeonato uma vez mais com um plantel de luxo de pilotos, e viaturas a fazer inveja ao Continente, da lista de inscrito fazem parte dez S1600, destacando-se o vencedor do ano passado Vítor Sá/ Humberto Freitas no Clio S1600 da Sá competições, e Filipe Freitas/Daniel Figueiroa, em carro idêntico,
Alexandre Camacho/ Joaquim Abreu em Peugeot 206 S1600, não esquecendo o Continental Vítor Lopes/Jorge Henriques no bem preparado Citroen C2 S1600 ex. Citroen Portugal.
São estas quatro formações as favoritos a este nóvel campeonato, em perspectiva entre este despique está Miguel Nunes e o seu irmão António Nunes nos Peugeot 206 S1600 ex. Peugeot Portugal ( Campeão no Continente com Bruno Magalhães/Paulo Grave S1600).
Na Produção é esperado um novo despique entre o Campeão do ano passado Rui Pinto/Duarte Lagos em Subaru Impreza WRX, e os Mitsubishi Lancer EVO IX a sensação e promissor Bernardo Sousa apenas com vinte e um anos de idade, novamente com o Lisboeta João Magalhães, e Rui Fernandes, e o regressado Abel Spínola.
Nas competições Mono marca prespectiva- se grandes lutas nos Citroen C2, Citroen Saxo, Toyota Yaris, e Toyota Starlet, e no Troféu Eng. Rafael Castro.
Estão assim reunidos os condimentos para uma temporada sem tréguas neste Campeonato que tenho a firme convicção que vão levar milhares de espectadores as Classificativas da Pérola do Atlântico.

Campeonato Nacional Vodafone de Todo Terreno 2007


É já na próxima sexta feira que se dá o pontapé de saída para o campeonato nacional de Todo Terreno em Monte Gordo com a Baja Terras D EL REI a abrir a temporada.
Após uns anos de estagnação o todo terreno parece que renasce das cinzas ( Lá diz o ditado popular depois da tempestade vem a bonança).
A começar com uma lista de inscritos como já não se via a algum tempo a prova inaugural estão com firmados oitenta concorrentes em carro e mais de cem em Motos e Quads.
Vencedor desta mesma prova o ano passado o catalão Marc Blazquez/Oriol Pascual na estreia de um novo carro Nissan Patrol GR lidera a comitiva Espanhola, e é um dos favoritos a vitória.
Miguel Barbosa/Miguel Ramalho em Proto Dessoude assume o papel principal de favorito, mas o também Campeão em título Pedro Grancha tem uma palavra neste confronto após a evolução do Mitsubichi Pajero da VR2

LISBOA DAKAR ( Competição )


Iniciando-se mais um ano em Lisboa, as primeiras duas etapas decorreram em Portugal, mais propriamente em Comporta ( com um cheirinho a Dakar toda e tape em terreno arenoso) e a segunda na zona de Portimão (em estilo Rally).
Vencendo em Comporta o nosso português Carlos Sousa em Wolkswagem Race 2 Toureg do Team João Anjos. Nas motos vence o Algarvio Ruben Faria, uma agradável surpresa em Yamaha 450 F.
Segunda tirada em solo nacional, nos automóveis Carlos Sainz fez jus á sua especialidade (Piloto de Rally ) e vence, partindo para Marrocos na frente do Rally, seguido de Carlos Sousa.
Em moto o Rookie no ano passado Hélder Rodrigues na Yamaha 450 F Vodafone do Team Bianchi Prata, vence e parte na frente para Africa, feito único.
Passada uma semana sobre o Dakar Giniel de Villiers em Race Tourareg oficial cumpridas que estão as primeiras oito e tapes comanda destacado com mais de meia hora sobre Stéphane Peterhansel em Mitsubishi Pajero EVO, que ainda não venceram uma única e tapa.
Quanto aos nossos conterrâneos Carlos Sousa teve o pássaro na mão e deixou - o fugir, com um terceiro lugar assegurado em Marrocos, e andar muito rápido sempre na frente da Mitsubishi e quem sabe muito perto da sua primeira vitoria a, geral, Sousa comete um erro de principiante em Atar ao ficar atascado numa duna perde-se mais de uma hora e meia do seu navegador Andrea Shultz e diz adeus a uma boa classificação.
Na classificação das motos Marc Coma na KTM Rally 690 da Repsol vai para a frente da corrida, e já detêm quase uma hora de vantagem para o seu mais directo perseguidor o Francês Cyril Després,em KTM Gauloises.
Entre os Portugueses o mais azarado desta entrada em Africa foi Ruben Faria que ao partir o motor da sua moto pela segunda vez consecutiva não lhe restou esperar pelo seu camião de assistência, e afundar-se na classificação. Hélder Rodrigues é o melhor concorrente luso entre as motos e vencedor á classe 450cc com um excelente nono lugar á geral, com ajuda do seu aguadeiro Bianchi Prata que na sexta especial lhe cedeu a sua roda traseira, percorrendo 170 km sem esta .
Nesta primeira semana, a lamentar, a 47º morte no Dakar do Sul Africano Elmer Symons em ano de estreia como concorrente, o 11º entre os motards neste 29 º ano de Dakar
Ao fim da primeira semana e início da segunda a desgraça abateu - se sobre a Wolkswagem, Giniel de Villiers líder destacado, viu o turbo do Tuareg incendiar-se e ter que esperar pelo seu camião de assistência para o rebocar até o bivouac em Néma, Sainz também teve que ser rebocado até Néma com problemas de electrónica no seu carro, e duma assentada a Wolkswagem adia a primeira vitoria de um Diesel no Dakar, ( como disse Peterhansel a rapidez é importante,mas a regularidade é fundamenta), o azar de uns é a sorte de outros, Dominique Serieys estabelece ordens de equipe e a Mitsubishi leva Peterhansel e Luc Alphand até ao lago Rosa nas primeiras posições,sem ter vencido uma única e tapa seguido da raposa do deserto Jean Louis Schelesser no Buggy Ford, decepção foi a BMW com Jutta Kleinschmidt que teve vários problemas no X3 logo em Marrocos com um principio de incêndio, Al-Attiyah perdeu a vitoria para Marc Miller por ter penalizado 2h12m por excesso de velocidade nas aldeias. Conclusão a grande equipe deste ano foi sem sombra de dúvidas a Wolkswagem Race Toureg 2 que mostrou um grande nível de competitividade, só faltando a estrelinha da sorte para destronar a arqui rival Mitsubishi Pajero EVO.
Carlos Sousa voltou a terminar no 7º lugar, sendo o terceiro ano consecutivo nesta posição.
Nas motos entrada da 13 especial no Senegal, Mar Coma até então o líder destacado nas duas rodas e único representante da Repsol KTM, com uma vantagem de 52 minutos sobre Després, engana-se no percurso e desorientado bate numa raiz e perde a consciência com um traumatismo craniano, perdendo assim o rally para Cyril Després e seguido do se companheiro David Casteau, Chris Blair completou o pódio deste Dakar.
Hélder Rodrigues venceu duas etapas e repetiu a vitória á classe 450CC mas mais importante foi o quinto luar conquistado á geral, dando nas vistas aos Team Oficiais, esperando um convite por parte destes Teams, que finalmente o convidaram para o Dakar 2008 numa KTM Repsol.
Nos camiões Hans Stacey no MAN não deu hipóteses vencendo com mais de três horas sobre Mardeev em Kamaz, Elisabete Jacinto ficou na vigésima primeira posição, longe dos seus objectivos, e com a sua imagem denegrida por não ajudar os concorrentes com problemas, entre os quais Bernardo Vilar, indo contra o verdadeiro espírito do Dakar, para 2008 á mais