LANCIA STRATOS
No princípio dos anos 70 Cesare Fiorio do departamento desportivo da Lancia inicia uma nova era no panorama dos rallys em todo o mundo.
Nascendo como um Dream – Car (protótipo de salão) o Lancia Stratos com o motor Dino Ferrari, uma vez que o Lancia Fulvia HF estava no final da sua competitividade e carreira.
O piloto Sandro Munari necessitava de um carro mais competitivo (Lancia Stratos) pois nos três primeiros rallys desistiu com problemas de suspensão embora no seguinte rally vença a sua primeira prova a contar para o Europeu.
No ano de 1974 é homologado em grupo 4 para o campeonato do Mundo de rallys e no Giro D`Itália vence com Jean Claude Andruet ao volante.
Mais importante foi ter vencido o campeonato do Mundo para Sandro Munari numa luta fratricida com Ballestrireri em São Remo onde na ultima noite com a diferença de dois segundos a favor de Munari e a mais de dois minutos do terceiro Jean Pierre Nicollas no Renault Alpine A 110.
No ano seguinte é contratado Bjorn Waldegard e vence na Suécia.
Munari vence três vezes no Monte Carlo e desde então as equipes privadas começam a comprar Lancia Stratos.
A Alitália tomou o patrocínio dos Sratos oficiais e retira o patrocínio à Marlboro.
O Inglês Mike Parkes foi contratado para desenvolver o carro tornando-o igualmente competitivo em asfalto e em terra.
Uma das maiores tristezas de César Fiorio foi nunca ter vencido o Safari, devendo-se os problemas de pneus e não da competitividade do carro.
Fiorio foi despedido da Lancia ao dar ordens em São Remo a Waldegard para vencer Munari (humilhante para os Italianos.)
A equipa Alitália era o centro das atenções mas em 1976 nasce a Chardonnet France com Bernad Darniche e Tony Carello, pois em 75 Darniche contra todas as previsões bate as equipes oficiais na Córsega e na volta a França, saindo vencedor Europeu em 76/77 e Carello vence em 78 já com equipa oficial.
Jorge Bragation utilizou o Sratos em Espanha vencendo todas as provas incluindo duas vezes o Race.
Os Sratos foram utilizados no Autocross e Franz Wurtz foi campeão FIA em 76.
Em Itália os Stratos foram pilotados por Mauro Pregliasco, Tony Fassina e Adartico Vudafieri.
Para o grupo Fiat o carro não poderia durar sempre e por razões politicam os dirigentes decidiram que os rallys mundiais deveriam ser ganhos por um carro que se identificasse com um veículo de produção corrente, nasce o Fiat 131 Abarth e o Stratos foi praticamente posto de parte.
Durou uma década a vida do Stratos com belas lutas entre teams oficiais e privados.
Um carro que fica nos anéis dos rallys em todo o mundo como uma Bella Machine
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