ALFREDO CESAR TORRES ( Organizador do TAP )
Um dos navegadores de César Torres funcionário na TAP ( hoje a AIR Portugal) tem a ideia de organizar m rally só para os funcionários da mesma, Grupo Cultural e Desportivo da TAP, pedindo ajuda a César Torres como organizador.
O Sr. Administrador da TAP delega em César Torres toda a responsabilidade e organização da prova ,nascendo o Rally que este fim de semana perfaz a 41º edição e conquistando por cinco vezes o melhor Rally do Mundo
A primeira prova do TAP foi vencida por Carpinteiro Albino no seu Renault R8 Gordini,decorria o ano de 1967, no ano seguinte Tony Fall em Lancia Fulvia HF foi vencedor.
No ano 69 Francisco Romãozinho com o Citroen ID 20 ”Boca de Sapo” vence o rally perante a desclassificação de Tony Fall que na última Pec leva a sua namorada de boleia no seu Mini Cooper S, no ano seguinte Simo Lampinen vence com o Lancia Fulvia 1600. A primeira vez que o rally contou para o campeonato da Europa decorria o ano 1970,dois anos depois entrou para o Mundial de Rallys.
Em 1971 Jean Pierre Nicolas/Jean Todt(Ferrari) no Renault Alpine A 110 1600 são os novos vencedores, e no ano seguinte Achim Wamboldo com o BMW 2002 TI.
No ano 1973 marca a estreia no Mundial de Rallys, constituída por três e tapes sendo a primeira em asfalto, ligando Sintra / Póvoa do Varzim, e as restantes em terra, terminando com o Slalon no Autódromo do Estoril.
A vitória de Jean Luc Thérier, no Renault Alpine 1800, a Fiat veio com três 124 Abarth, Paganelli, Waldgaard, e Rafael Pinto, a Citroen com Francisco Romãozinho, em DS 21 e a Toyota com Ove Andersson, Wamboldo em BMW 2002 tt i.
Em 1974 César Torres, devido há crise petrolífera em toda a Europa, quase que é obrigado a suspender o Rally, mas à ultima hora arranja uma artimanha com o Governo dizendo á Imprensa que a Venezuela, cedeu uns milhares de litros e a e o Rally organizou-se.
A Fiat participa com os Fiat 124 Abarth e com a ausência da Alpine leva de vencida toda a concorrência, com os três primeiros lugares. Rafael Pinto, Paganelli, e Markku Alen,conhecidos pelos três mosqueteiros, nas hostes portuguesas Romãozinho defende-se com o Citroen GS 1220, é o ultimo ano do TAP, passando no ano seguinte a designar-se Rally Vinho do Porto.
Ano em que a Fiat volta a levar de vencida com Markuu Alen, Hannu Mikkola, e Anderson obtêm um excelente terceiro lugar com o Toyota Corola 1600, o melhor português foi Pedro Cortês em Datsun 260Z Rally.
No ano de 1976 a politica da Fiat foi trocar os Fiat 124 Spyder por os Lancia Stratos HF, e Sandro Munari, vence e Ove Anderson leva o Celica a um segundo lugar. E Mêquêpe o melhor português em Opel Kadett GTE é um sensacional terceiro lugar á geral.
Em 1977. a Ford vem disposta a contrariar a superioridade da Fiat que estreia os 131 Abarth para Alen, Verini, Bacchelli e Jean Claude Andruet, a Ford arma-se com Ary Vatanen, Bjorn Waldgaard, e Clark nos Escort RS 1800 de Grupo 4, venceu Alen na estreia do 131 Abarth com uma luta na ultima noite em Sintra com Anderson em Celica que deram um grande espectáculo aos muitos milhares de Fãs, melhor português novamente Mêquêpe no Opel.
Ano 1978 talvez o melhor rally de todos os tempos, foi o ano que se escreveram mais equipas, e mais nomes sonantes do Mundial.
A Fiat inscreve Alen, Munari e Rohrl, a Ford vem com, Vatanen,. Mikkola, e Waldegaard, com o reforço de Nicolas, a Toyota inscreve Anderson e Jean Luc Thérier. Alen vence por escassos 4 segundos sobre Mikkola e Nicolas fica em terceiro, e o melhor português Carlos Torres em Escort do Grupo 1.
No início da década de oitenta Walter Rohl no Fiat 131 Abarth venceu e convenceu, depois de Hannu Mikkola ter saído de estrada na Cabreira, com o Escort RS 1800, e Ary Vatanen ter saído na mesma curva, caindo em cima do carro de Mikkola, erro de notas do Team,Ford.
Em 1981 os Fiat voltaram a vencer com Alen, depois de concluir a segunda PEC em Sintra de marcha atrás só em três rodas.
No ano 82 começa uma nova era nos rallys em todo mundo, com a revolução da tracção integral,e inscritos em grupo B, no Audi vence Michéle Mouton/Fabrizia Pons, no Audi Quattro, na sua estreia em Portugal, sendo a primeira e única dupla de mulheres a vencer o Vinho do Porto.
No ano seguinte a Audi volta vencer com Hannu Mikkola e Mouton, fazendo a dobradinha.
Em 84 Hanu Mikkola leva novamente a Audi ao lugar mais alto do pódium, em 85 Timo Salonen no Peugeot 205 T 16 vence.
No ano de 1986 depois do acidente na Lagoa Azul de Joaquim Santos no Ford RS 200 da Diabolique, os pilotos de fábrica fazem um boicote ao nosso Rally por questões de segurança.
E Joaquim Moutinho vence com o Renault 5 Turbo da Renault Portugal.
Em 87 a Lancia estreia entre nós o Lancia Delta HF 4WD, e Alen pela quinta vez vence o nosso Rally, e nos três próximos anos a Lancia estreia a nova versão do Delta Integral, levando Miki Biasion a três vitórias consecutivas.
Carlos Sainz a fazer a sua estreia no mundial de rallys 1991 vence com o Toyota GT Four de Ove Anderson, tendo-me encontrado com ele e o Anderson no hotel Village em Cascais , perguntando-lhe quem venceu ele ou o Didie Auriol e ele com um sorriso nos lábios fui eu, e lá subimos no mesmo elevador,perante o sorriso de Ove Andersson.
No ano seguinte a Lancia vence com o Delta Integral com Juha Kankunen, em 93 Fraçois Delecour vence com o Escort Cosworth, e 94 o nosso Rally volta a parceria com a TAP Kankunen muda de marca vencendo novamente, mas com o Celica Turbo 4 WD, em 95 por imposição da FIA o rally assume o formato de três e tapes em terra, vence Carlos Sainz no Subaru Impreza 555, e em 96 o nosso rally pela primeira vez não contou para o mundial, e Rui Madeira venceu com o Celica Turbo 4 WD.
Ano seguinte sem o nosso dirigente máximo César Torres, Tommy Makinen vence com o Mitsubishi EVO IV, nos dois próximos anos Colin Mc Rae vence, no primeiro ano com a Subaru Impreza 555 sobre Carlos Sainz em Toyota Corolla WRC,pela diferença minima de 2.1 segundos e vencendo no ano seguinte com o Ford Focus WRC
Em 2000 vence o malogrado Richard Burns no Subaru Impreza WRC uma saudade, no ano seguinte Tommy Makinen no Lancer EVO 6.5 não dá hipóteses de victória, e perdemos o nosso rally a contar para o mundial por força da intempérie e pelos Lobbies oriundos da Alemanha.
O ACP não baixa os braços e leva a nossa prova para Macedo de Cavaleiros mesmo extra mundial, vencendo Didier Auriol no Corolla WRC, nos dois anos seguintes Armindo Araújo no Saxo Kit Car Citroen Portugal vence , e no último ano Armindo Araújo dá um recital de pilotagem ao vencer com o Mitsubishi Lancer EVO VIII batendo Marko Martin, e Daniel Carlsson com carros de Produção,com este Poste o meu objectivo é homenagear o homen que conseguiu trazer Portugal para a alta roda do Mundial de Rllys. Um muito obrigado ALFREDO CÉSAR TORRES
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