CAMPEONATO DE RALLYS DOS AÇORES

Ao triunfar pelo segundo ano consecutivo nos Açores Fernando Peres/ José Pedro Silva no Mitsubishi EVO IX MR foram uns dignos vencedores e afirmo dignos porque Gustavo Louro/ Tiago Azevedo em Subaru Impreza lutaram até a última prova do campeonato.
No último lugar do pódio ficou Ricardo Moura.
Luís Pimentel foi o quarto classificado, mas a revelação deste ano foi Ricardo Moura que em três Rallys levou o Lancer EVO VII da Peres Competições ao pódium.
Na Fórmula 3 Carlos Costa/ Carlos Cassis em Citroen Saxo S1600 levaram de vencida Sérgio Silva/ Ricardo Melo no Peugeot 206 GTI .
Os veículos sem homologação (VSH) venceu Mário Garcia em Peugeot 309 GTI.

CAMPEONATO NACIONAL DE RALLYS CLÁSSICOS

Rui Azevedo/ João Andrade em Ford Escort RS 2000 foram os grandes dominadores deste campeonato ao vencerem quatro Rallys dos seis que o compõem.
Históricos de 1976 o piloto da Trofa do Team Daro teve no seu irmão Paulo Azevedo/João Torres em carro idêntico o seu maior adversário.
José Veiga em BMW 2002 confirmou um bom andamento vencendo nos Históricos de 1971.
Nos Históricos 1980 Aníbal Rolo/ Luís Cavaleiro em Renault 5 Turbo triunfou apesar de alguns problemas de fiabilidade, problemas esses que o impediram de dar luta à geral de Rui Azevedo/ João Andrade.

TODO TERRENO T2

Américo Santos/ João Salgueiro na Nissan Navarra do Team ZXM - Competição Auto TIM, foram uns dignos vencedores. Os mais regulardes ao longo da época, levando o troféu para casa, ao fim de uma época completa.
O seu adversário Rui Sousa/ Carlos Silva na Izuzo Rodeo do Team Ramalho Couto Prolama, foram desclassificados em duas provas e deitaram por terra as suas aspirações ao campeonato, sendo vice campeões mesmo com este handicap, provando que o piloto do Carregado e a Rodeo são uma dupla imbatível neste agrupamento.
José Diniz Lucas/ Luís Tirano no Mercedes ML 430 do Team Dinis Lucas Consulting encerraram o pódio neste campeonato com grande luta de Adélio Machado/ Pedro Moreira em Toyota Land Cruiser.
No agrupamento T8 Fernando Rito/Filipe Martins em Toyota Land Cruiser da Molleto Sport foram os vencedores sem contestação, ao vencerem quase todas as provas desistindo simplesmente uma única vez.
Aguardo que 2007 haja mais motivação dos pilotos e organizadores não deixando morrer esta disciplina que é e será a melhor da Europa a todos os níveis.

TROFEU TOMAZ MELO BREYNER

O ex. Campeão nacional de Rallys Adruzilo Lopes/ Sérgio Paiva do Team Rally TT não deram hipóteses à concorrência na sua estreia nestas lídes.
Os seus mais directos adversários foram a dupla Algarvia Miguel Farrajota (ex. motard) /Nelson Ramos do Team Loulé Concelho, mais experientes, mas não conseguiram após a desclassificação em Macedo de Cavaleiros contabilizar essa experiência em resultados, são sem dúvida uma equipe a ter em conta devido a sua competividade.
Pedro Silva Nunes/ Paulo Torres do Team Multipessoal foram uns dignos segundos classificados devido à sua regularidade.
Em terceiros foram José Miguel Ruas/ Rui Pedro Leitão da VR 2 Motor com uma primeira vitória logo na sua estreia.
No quinto lugar Lígia Albuquerque/ Isabel Ramalho da Molleto Sport foram uma agradável surpresa desta temporada.

CAMPEONATO NACIONAL DE TODO TERRENO

O campeonato TT 2006 iniciou-se de uma forma um pouco amorfa ou seja numa face de desmotivação para os concorrentes e organizações, parecendo entrar em desgraça.
Pedro Grancha/Pedro Tavares foram os incontestáveis vencedores ao serem os mais consistentes do pelotão, munidos de um Mitsubishi Pajero DiD com elevado nível de preparação, os pilotos da VR2 Motorsport demonstraram que apesar de injustiçados logo na primeira prova de abertura Baja Terras d’el Rei ao serem desclassificados depois de terem vencido, não baixaram os braços antes pelo contrário, aumentou-lhes ainda mais motivação. Na segunda prova não se inscreveram por motivos familiares, contudo esta dupla vence a terceira prova Vodafone Transibérico onde praticamente arrumaram a questão do título a seu favor.
Miguel Barbosa/ Miguel Ramalho da Vodafone Liberty Seguros Team foram os seus mais directos opositores, mas graves problemas na Nissan alugada à Prolama Competições deitaram por terra os objectivos desta dupla sendo forçados a recorrerem ao preparador Francês André Dessoude optando por alugarem uma Nissan Pick Up (ex. Carlos Sousa), mas ao abandonarem com problemas insolúveis nas Serras do Norte “quando eram líderes incontestáveis”, dizem adeus ao campeonato.
Edgar Condenso/ Nuno Silva em Nissan Navarra Pick Up da Ramalho Couto Prolama Team em estreia foram regulares acabando por conquistar o terceiro lugar com muito mérito.
Decepção foram João Ramos/ Vítor Jesus em Toyota Rav 4 poderiam ir mais longe após duas vitórias, Reguengos e Macedo de Cavaleiros mas excessos de impetuosidade levaram esta dupla a vários abandonos.
Filipe Campos/ Jaime Baptista em Renault Mégane PRV da Gransport (Luís Dias) foram a maior desilusão deste campeonato, mas mais imputáveis ao carro pagando o preço da juventude deste novo projecto ou seja a falta de fiabilidade deste.
Para o ano há mais

ARMINDO ARAÚJO NO MUNDIAL EM PWRC

Finalmente Armindo Araújo/ Miguel Ramalho receberam luz verde para o Mundial de Produção PWRC. Após longas negociações os campeões nacionais de Rallys receberam o seu presente de Natal.
Será a nove de Fevereiro que dupla campeã nacional iniciará o seu perepério no Mundial com a sua Internacionalização.
A primeira prova na neve da Suécia, com as dificuldades inerentes a este tipo de terreno, com um outro tipo de notas de navegação mas convicto que Armindo e o Miguel irão superar com facilidade, pois são profissionais de elevado nível como têm comprovado ao longo destes cinco anos juntos.
Segue-se a Acrópole na Grécia onde terão que jogar mais com a fiabilidade em detrimento da competitividade, pois por norma os pisos na prova Grega são muito demolidores causando sempre muitos estragos.
A terceira prova será Nova Zelândia uma das mais rápidas do mundial, sendo o meu ponto de vista a mais competitiva da Produção e onde as diferenças serão mínimas. Nesta prova Armindo e Miguel sentir-se-ão mais à vontade, acredito que façam uma grande prova.
No Japão a nossa dupla joga em casa da marca que representa Mitsubishi EVO IX MR, têm de ser muito competitivos e se possível estarem nos três primeiros lugares do campeonato para fazerem a diferença no Japão, vencendo e passando para frente da Produção.
Na Irlanda será a única prova em asfalto onde Armindo já deu provas da sua competitividade e será uma prova fácil assim a estrelinha da sorte esteja com eles.
Última prova é o Rally de Gales Inglaterra, uma prova em constante mudanças climatéricas mas onde esta dupla já está mais que familiarizada com este tipo de condições de piso e não será por aí que o gato vai às filhoses.
Encontro-me optimista em relação ao Armindo e Miguel, penso que vencerão algumas provas e mais concretamente o campeonato, todos nós sabemos que o Armindo possui capacidade, talento, enorme progressão e uma gestão das provas acima da média, acrescentando a co – ajuda do Miguel e não esquecendo porém o plano Psicológico em que ambos têm provas dadas da sua robustez. Também tenho plena consciência que este ano será o ano do tudo ao nada para a nossa dupla Nacional, todos nós gostamos muito do Armindo Araújo/ Miguel Ramalho, estando a torcer por eles para que tudo corra pelo melhor e para que 2008 neste mesmo campeonato do Mundo participem num Mitsubishi WRC.
P.S.: Uma palavra de agradecimento a todo o Staff Técnico da Mitsubishi Portugal, principalmente ao Sr. Paulo Cabrita e a todos os patrocinadores que fizeram com que este projecto se torne realidade.
Um bem Haja Armindo Araújo/ Miguel Ramalho

MATTIAS EKSTROM/ CORRIDA DOS CAMPEÕES

O Piloto Sueco Mattias Ekstrom vencedor no ano 2004 do DTM em Audi 4, actualmente piloto no campeonato Mundial de Rallys pela Red Bull com Skoda Fabia WRC.
Foi no Stadium de França em Bercy (Paris) sagrar-se campeão dos campeões ao bater o ex. campeão Sebastien Loeb (sendo este dois anos consecutivos campeão em Bercy). Prova organizada por Michéle Mouton e seu marido, a corrida foi um enorme sucesso com lutas de cortar a respiração para os privilegiados Franceses que se deslocaram ao Stade.
Nos oitavos de final em Aston Martin Rally GT, Ekstrom levou de vencido o campeonissimo Bernie Schneider em Mercedes do DTM 2006.
Em quartos de final Ekstrom bate o Finlandês Henry Kovalainen (actualmente piloto da Renault na F1) pela margem mínima de dois milésimos de segundo em Mégane Trophy.
Meias finais e o Sueco dá três segundos a Sebastien Bourdais que é actualmente campeão da Cart nos Estados Unidos da América.
Na grande finalíssima Mattias Ekstrom versus Sebastien Loeb em Citroen Xsara WRC (carro que Sebastien conhece como as suas próprias mãos e que o Sueco nunca o tinha pilotado), Ekstrom deu um recital de condução derrotando Loeb por oito milésimos de segundo.
A jogar em casa Sebastien saiu de Bercy com a humilhação estampada no rosto, pois além do Citroên também levou nas orelhas no Mégane Trophy de Ekstrom ficando a seis segundos deste.
Por Países, o Troféu foi para a Finlândia mais por Kovalainen, pois o gigante Markus Gronhon foi uma imagem pálida do que nos habituou. Mas para o ano há mais…
Os parabéns pela grande exibição de Mattias Ekstrom que é só o campeão dos campeões, demonstrando que é sem duvidas um grande Piloto.

A MALTA DOS RALLY´S

Tribut Rally Portugal

CAMPEONATO RALLY´S CORAL DA MADEIRA

Amigos Insulares e Continentais o comentário a que me reporto é destinado ao campeonato Nacional da Madeira em termos absolutos. Campeonato esse muito bem divulgado e organizado (ou não tivessem uma prova a contar para o campeonato da Europa de Rallys com coeficiente máximo) pelos vários clubes que a Madeira dispõem, com um parque automóvel de elevado nível competitivo, nomeadamente o Full S1600, o de Produção Grupo N, ambos sem apoios oficiais e de fazer inveja aos continentais.
Permitam-me este desabafo que habitualmente o digo aos meus amigos (conhecedores do desporto automóvel) que na Madeira existe o melhor parque automóvel de competição nacional.
Assim, como é o caso do Renault Clio, Peugeot 206 em S1600 e na Produção, os Subaru Impreza bem como a Mitsubishi Lancer EVO IX.
Vítor Sá/ Humberto Freitas são pela nona vez campeões nacionais da Madeira no bem preparado Renault Clio S1600 do Team Sá competições do Diamante Negro, embora com muita luta com Alexandre Camacho/Rui Abreu em Peugeot 206 S1600 do Team Olca, Café do Teatro. Incluindo ainda o sempre rápido (do meu ponto de vista) e competitivo Filipe Freitas/Daniel Figueiroa do Team Rallys CD Nacional.
Na Produção Grupo N, Rui Pinto/Duarte Lagos em Subaru Impreza WRX mereceram o campeonato, mas com uma luta fraticida com Pedro Mendes Gomes/Nuno Rodrigues em Mitsubishi Lancer VII. Decepção foi a dupla João Magalhães/ Jorge Pereira o ex. Campeão de produção que poderiam fazer melhor face ao Lancer EVO IX ser mais competitivo e de última geração.
Pois então perguntam os fãs: como é possível que os S1600 sejam mais competitivos do que os carros de produção com motores 2 litros, turbo comprimidos com potências de trezentos e mais cavalos, tracção integral, diferenciais activos electronicamente e não conseguirem vitórias à geral, contrariamente ao Continente onde são os Grupos N que ditam as Leis.
Parece-me simples, pois os S1600 têm uma relação peso potência mais favorável em relação aos carros de produção e a cartografia das PEC (Provas Especiais de Classificação) dos Rallys na Madeira são muito sinuosas, logo mais favoráveis ao alto binário e à baixa e média rotação dos S1600. Permitindo assim, à saída das curvas médias e dos ganchos saírem que nem balas, um regalo para os muitos espectadores presentes nas PEC, que criam uma moldura humana que não se encontra no Continente. Logo uma maior divulgação dos Rallys na Madeira com um retorno muito positivo, por isso mesmo é que a dupla do Continente Vítor Lopes/Jorge Henriques em Citroên C2 S1600 vai disputar o nacional da Madeira no próximo ano.
Um bem Haja Madeira.
PS. No meu próximo comment vou divulgar a escola dos Rallys na Madeira, que são sobre o meu ponto de vista os vários Troféus que em concomitância com o campeonato Nacional, fazem uma longa lista de inscritos muito competitiva.

CLAY REGAZZONI

Clay Regazzoni faleceu esta semana num acidente de viação em Bolonha contando com 67 anos de idade.
Gianclaudio Regazzoni nasceu na Suiça Lugano no ano de 1939 próximo da fronteira Italiana tornando-se piloto oficial da Ferrari, mas mantendo a nacionalidade Suíça.
Iniciou-se como piloto no ano de 1963 ao volante de um Detomazo Pantera, muito corajoso e agressivo envolvendo-se em vários acidentes graves. Tinha a alcunha do Indestrutível.
No ano 1970 consagra-se campeão Europeu de F2, neste mesmo ano estreia-se na F1 com a Ferrari terminando o campeonato em 4º lugar e na sua prova de estreia vence o G.P. Itália.
Em 1972 muda-se para a BRM tendo como companheiro de equipa Niki Lauda, mas em 1973 o Commendator (como era conhecido Enzo Ferrari) convida-o a correr para a Scuderia pondo como condição levar Niki Lauda para Maranello, tornando-se Niki o primeiro piloto do Team do Cavallino Rampante e embora contra a sua vontade Regazzoni permanece até 1976 na Scuderia.
Assina no ano seguinte com a Ensign e no ano de 1978 com a Shadow, mas sem resultados pois os carros não eram competitivos. Muda-se para a Williams e vence o último grande prémio da sua vida e carreira em Inglaterra.
Tem um acidente gravíssimo em Long Beach nos EUA no final de uma recta em que fica sem travões e bate de frente num muro de betão, ficando paraplégico (como este escrivã, vivendo numa cadeira de rodas).
Mas a vida de Clay não acaba para a competição, limitado fisicamente mas corajoso como sempre foi inscreve-se no Paris Dakar diversas vezes com um Mercedes ML. Recordo assim uma história de Regazzoni de tenacidade, altruísmo e coragem na Mauritânia na qual ao saltar uma duna capotou e foi cuspido pelo carro juntamente com o seu navegador. Há chegada dos médicos da organização, estes vêem-no a arrastar – se pela areia do deserto, prontamente o socorrem mas ele verbalizava que tudo estava bem com ele e os médicos nem queriam crer no que viam, pensando que estava louco, com um traumatismo de coluna e ele dizia ajudem o meu co-piloto pois já há quinze anos que não me consigo pôr de pé.
Foi sempre um bom vivant, também participou nas 12 Horas de Sebring e a sua última prova foi em 2000 competindo na maratona Londres – Sydney com um Mercedes 6.3 Litros tinha então 61 anos.
Ultimamente fazia comment`s para televisão sobre desporto automóvel contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que tinham acidentes graves.
Irónico o destino de Regazzoni, perdeu a vida num acidente
Até breve
GIANCLAUDIO REGAZZONI

FRANÇOIS CÉVERT

François Cévert piloto de origem Gaulesa nasce no ano 1944 com um talento natural e com um charme acima da média para aqueles tempos.Reside na Cote d´Azur e consideravam-no um Gentleman – Driver.
Piloto muito querido, em particular pelas suas admiradoras que o seguiam por todos os circuitos do mundo, admiradoras estas que sentiram um enorme vazio após a sua morte no Grande Prémio dos Estados Unidos mais concretamentente em Watkins Glen. Pista esta que nos dois últimos anos ou seja em 1971 lhe deu a sua primeira vitória.
Ano 1966 iniciou se na competição automóvel, na Fórmula 3 e nos dois anos seguintes consagrou-se campeão. Em 69 a sua carreira ascende à Formula 2 vencendo quatro corridas.
Jackie Stewart convence Ken Tyrrel a ceder-lhe um carro de F1 e fazem os dois parte do team Tyrrel, vindo a falecer precisamente na pista onde alcançou a sua primeira vitória, Watkins Glen.

Lameirinha/Confurco 2004

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RALLY A GONDOMAR (No melhor pano cai a nódoa)

O primeiro Rally a Gondomar, a contar para o Campeonato Nacional Promoção terra e uma prova extra campeonato, organizado pelo clube Estrela Vigorosa Sport juntamente com o GAS (Gondomar Automóvel Sport) foi um rotundo sucesso no plano competitivo como organizativo, observado na prova, logo a iniciar pela super especial, que apesar do mau tempo levou muitos Fãs a esta Cidade.
José Gomes/António Campos em Citroen Saxo foram os vencedores incontestáveis, apesar de terem praticamente o título conquistado logo à partida desta última prova, pois já traziam três vitórias das cinco provas deste campeonato.
Pedro Lança o seu mais directo adversário deixou em casa o Mitsubishi EVO V e apresentou-se com um Fiat Punto 1600, acabando por ser obrigado a desistir com a caixa de velocidades partida, entregando o campeonato ao piloto de Penafiel José Gomes.
Não fossem os problemas de Centralina e motor de Nuno Catarino/Miguel Rodrigues em Citroen C2 1600, bem como a troca da baquet do lado direito pelo lado esquerdo, teriam ido mais longe que o quarto lugar alcançado.
Na prova extra campeonato Octávio Nogueira/Orlando Duarte no Citroen Saxo Kit Car (ex. oficial de Armindo Araújo) não deram hipóteses à concorrência, terminando com 1m15s sobre António Oliveira/ Sérgio Oliveira em Peugeot 205 GTI.

PS: Vai o meu lamento pessoal para dois comissários membros do GAS que se encontravam em segurança na saída da ponte de Couce com um Honda HRV TT e que face ao meu apelo de ajuda (pedindo ao condutor do referido Honda que nos dessem boleia por me encontrar somente com o meu amigo Rui Gandra no final da primeira passagem e decidindo ver outra classificativa, existindo um compasso de espera de uma hora para a segunda passagem, encontrando-nos a 100 metros de uma rampa íngreme e face a ser um Tetraplégico, pelo que me deslocando numa cadeira de rodas com todas dificuldades inerentes à minha situação e ao piso da PEC) Sr. esse que se recusou terminantemente a prestar auxílio, ainda que lhe solicitei o Tlm. para fazer o pedido ao Presidente do Estrela, mas mesmo assim foi me recusado pelo dito cujo.
Ando nos Rallys à trinta anos e nem em provas do campeonato do Mundo tive tamanha incompreensão como a deste senhor, que me parece não deveria fazer parte deste grande família que gosta de automóveis e do clube que representa, o GAS, com créditos firmados na divulgação e nos eventos que organiza em prol do Automobilismo em Gondomar………. LAMENTÁVEL

WTCC WORLD TOURING CAR CHAMPIONSHIP

Caros amigos.
Deste desporto que amamos, o Post que vos trago a este blog é o WTCC.
Pois bem, passo a enumerar para os menos familiarizados com esta classe de competição o que é o WTCC.
O exmº Senhor presidente da FIA, Max Mosley e seus pares organizaram corridas com que os espectadores se identifiquem, os veículos do nosso dia a dia e diga-se de passagem com elevado êxito.
Veículos que este bloguista se refere são os Seat Léon Cupra, BMW 320 SI, Alfa Romeo 156, Peugeot 407, Honda Accord Euro R e os Chevrolets, todos com motores dois litros atmosféricos, com potências de 320cv e velocidades de ponta na ordem dos 280 km. Carros oficiais, mas alguns de concessionários dos diversos países, tais como: Bélgica, Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França.
A totalidade deste campeonato consiste em onze provas, disputadas por duas mangas cada, saindo vencedor quem obtiver melhores resultados ou seja o máximo de pontos no conjunto das duas mangas.
Estas provas iniciaram-se em Itália, França, Inglaterra e terminaram em Macau no circuito de Ghia entre outros países.
Na parte competitiva existiram grandes lutas entre as marcas referidas e o campeonato foi decidido na última prova em Macau por um único ponto entre o BMW 320 SI Inglaterra de Andy Priaulx (Inglês) e o alemão J. Muller também em BMW 320 SI mas com o carro Alemão.
Pilotos como A. Farfus J. (jovem Brasileiro) já assinou com a BMW Oficial Alemanha para a época 2007, Jordy Gené (ex. Piloto de Formula 1), Alex Zanardi (Italiano e amputado no grave acidente de F1) Alan Menu, Gabriel Tarquini, não deram tréguas ao campeão Andy Priaulx e todos eles venceram corridas.
Agora a novidade caros leitores, para próximo ano mais concretamente no mês de Julho, temos no nosso País este campeonato. A não perder no circuito da Boavista, mesmo à nossa porta (cidade do Porto).
Imaginem assim, ver estes carros a subir a Av. da Boavista e descer a Circunvalação a 250 km/ h.
Lá vos aguardo meus amigos para ficarmos com a pele de galinha (Adrenalina em alto grau não vai faltar).

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TRIBUTO À RENAULT PORTUGUESA (Competições)

A Renault foi uma das marcas com maior expressão no desporto automóvel em Portugal mais concretamente nos Rallys.
Em 1984 começa por correr com o “R5 Turbo Tour de Corse” de grupo B com o grande Joaquim Moutinho/ Edgar Fortes que vencem o rally de Portugal, após o boicote das equipes de fábrica face ao acidente de Joaquim Santos na Lagoa Azul.
Após a era R5 e banidos os grupos B do campeonato do mundo o Team escreve os R11 Turbo com Inverno Amaral a sagrar-se campeão nacional de Rallys na sua época de estreia.
A nova aposta é nos Troféus a marca dedica-se à velocidade com a Renault 5 GT Turbo e o Clio.
Volta novamente aos Rallys com os Renault Clio 16V de grupo A com José Carlos Macedo / Miguel Borges, em 94 esta mesma dupla estreia um Clio Williams e apenas perde o campeonato para Fernando Peres em Ford Escort Cosworth por não ter tracção Integral, mas vencem em F2.
Em 95 a aposta é no Clio Maxi que é só o primeiro kit Car a correr em solo nacional e vence a F2.
No ano 97 faz -se a estreia de um novo modelo, a Renault Mégane Maxi, com vários dissabores e saídas de estrada de Carlos Macedo mas ainda assim vencem novamente a F2 com o mais persistente Pedro Azeredo /Fernando Prata (Fanã).
Em 2003 regressam aos Super Clio com Matos Chaves /Nuno Rodrigues mas penalizados devido a terem apenas duas rodas motrizes ficando afastados do título.
Ano seguinte apostam num segundo carro confiado a José Pedro Fontes/ Fernando Prata e acabam por conquistar o titulo em S1600.
Último ano e agora sem Matos Chaves a Renault vence com José Pedro Fontes/ Fernando Prata as últimas três provas de asfalto saindo em grande do nacional de Rallys.
Ao fim de 23 anos de competições interuptamente a Renault põe um ponto final no seu departamento, nos quais os dois últimos anos com a Opção 04 de Paulo Ferreira.
Uma grande perda de uma marca que deixa nos anéis da competição nacional uma grande brecha.
Adeus Renault até breve.

ROMÃOZINHO MELHOR PORTUGUES NO MONTE CARLO 1972

Último piloto a fazer o Rally de Monte Carlo em 1972, acompanhado por Heitor de Morais em Citroen DS semi oficial, patrocinado pela Sacor (actualmente Galp), Woolmark e a Avis, terminaram em 19º lugar absoluto e primeiro da classe sendo esta a melhor classificação de um piloto Português.
Tendo partido de Lisboa (naqueles tempos havia um percurso de concentração onde partiam os concorrentes de várias cidades, tais como, Barcelona, Paris, Hamburgo, etc.) em direcção ao Porto.
Primeiro controle na delegação do ACP, eram tantos os espectadores no Porto que para não penalizarem Heitor de Morais teve que abrir a estrada a soco e a pontapé para Romãozinho não penalizar.
As ligações eram difíceis de fazer e para percorrer 100 km tinham que sair à noite chegando de manhã, acrescendo ainda as inúmeras dificuldades, o gelo, neve e asfalto.
No percurso comum Romãozinho teve vários problemas com os pneus, desde ficar sem pregos na frente do carro, depois de ter andado com pregos no asfalto seco e os ditos desapareciam.
Na última noite, partiam para o emblemático Col do Turini só com pneus na frente de pregos porque não havia tempo para mudar os quatro. Foi um andar aos papeis como ele dizia.
Chegou lá em cima (Col do Turini) todo atravessado, sendo inevitável a saída de estrada mas o publico como aficionado que era colocou novamente o carro na estrada e lá vai ele a descer sem pneus atrás de neve, foi muito difícil chegar ao fim.
Romãozinho no final ganhou muita experiência neste rally mas só voltava novamente se fosse com outras condições, o apoio de fábrica e com pneus nos locais indicados, como não foi o caso.
Parabéns Sr. Romãozinho e Heitor de Morais por este feito que fica na história dos Rallys em Portugal.