CLAY REGAZZONI
Clay Regazzoni faleceu esta semana num acidente de viação em Bolonha contando com 67 anos de idade.
Gianclaudio Regazzoni nasceu na Suiça Lugano no ano de 1939 próximo da fronteira Italiana tornando-se piloto oficial da Ferrari, mas mantendo a nacionalidade Suíça.
Iniciou-se como piloto no ano de 1963 ao volante de um Detomazo Pantera, muito corajoso e agressivo envolvendo-se em vários acidentes graves. Tinha a alcunha do Indestrutível.
No ano 1970 consagra-se campeão Europeu de F2, neste mesmo ano estreia-se na F1 com a Ferrari terminando o campeonato em 4º lugar e na sua prova de estreia vence o G.P. Itália.
Em 1972 muda-se para a BRM tendo como companheiro de equipa Niki Lauda, mas em 1973 o Commendator (como era conhecido Enzo Ferrari) convida-o a correr para a Scuderia pondo como condição levar Niki Lauda para Maranello, tornando-se Niki o primeiro piloto do Team do Cavallino Rampante e embora contra a sua vontade Regazzoni permanece até 1976 na Scuderia.
Assina no ano seguinte com a Ensign e no ano de 1978 com a Shadow, mas sem resultados pois os carros não eram competitivos. Muda-se para a Williams e vence o último grande prémio da sua vida e carreira em Inglaterra.
Tem um acidente gravíssimo em Long Beach nos EUA no final de uma recta em que fica sem travões e bate de frente num muro de betão, ficando paraplégico (como este escrivã, vivendo numa cadeira de rodas).
Mas a vida de Clay não acaba para a competição, limitado fisicamente mas corajoso como sempre foi inscreve-se no Paris Dakar diversas vezes com um Mercedes ML. Recordo assim uma história de Regazzoni de tenacidade, altruísmo e coragem na Mauritânia na qual ao saltar uma duna capotou e foi cuspido pelo carro juntamente com o seu navegador. Há chegada dos médicos da organização, estes vêem-no a arrastar – se pela areia do deserto, prontamente o socorrem mas ele verbalizava que tudo estava bem com ele e os médicos nem queriam crer no que viam, pensando que estava louco, com um traumatismo de coluna e ele dizia ajudem o meu co-piloto pois já há quinze anos que não me consigo pôr de pé.
Foi sempre um bom vivant, também participou nas 12 Horas de Sebring e a sua última prova foi em 2000 competindo na maratona Londres – Sydney com um Mercedes 6.3 Litros tinha então 61 anos.
Ultimamente fazia comment`s para televisão sobre desporto automóvel contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que tinham acidentes graves.
Irónico o destino de Regazzoni, perdeu a vida num acidente
Até breve
GIANCLAUDIO REGAZZONI
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