TAÇA NACIONAL DE CLÁSSICOS 1300 CC
A Taça Nacional de Clássicos 1300cc é um exemplo de coragem desportivismo e determinação.
A camaradagem entre os pilotos amantes do automobilismo que fazem tudo por tudo para comparecerem nas nossas pistas, por vezes com elevados sacrifícios de ordem económica (sendo estas corridas as mais económicas) mas que a paixão que nutrem sobrepõem-se à razão.
Em suma os verdadeiros desportistas, onde prontificam os Minis 1275 GT, CooperS, MG Midget, Datsun 1200, Unipower, Fiat 600 Abarth, Hilmman Imp, são os bravos do pelotão nas provas de clássicos de velocidade.
Venceu Sérgio Oliveira no seu bem preparado Datsun 1200 da Bragareboques mais devido à sua regularidade.
Paulo Antunes foi vice campeão no Datsun 1200 e Nuno Pimenta em Austin 1275 GT subiu ao pódio, tendo a separá-los somente um único ponto no final das sete corridas de duas mangas cada.
Paulo Antunes em carro idêntico da Tri Sport venceu sete provas, não pontuando em três e Nuno Pimenta no seu Austin Mini 1275 GT venceu seis e desistiu três tal como Paulo Antunes.
Recordo assim os finais dos anos setenta, início dos anos oitenta o Speaker da prova (Princesa do Ave) comunicar nos altifalantes colocados ao longo da pista: “ …senhores comissários de pista do Estrela Vigorosa Sport (o clube organizador) todos aos seus postos, vai-se dar início à corrida de grupo1 até 1300cc, senhores concorrentes é favor dirigirem-se para a grelha de partida…” e este vosso escrivã colocado na curva do Castelo à espera dos Simca Rally2 de Cerqueira da Silva, Luís Andersson (preparados na Jopauto de Jorge Paulo), Calha da Fonseca, Carlos Barata, juntamente com os Rally3 de Edgar Fortes, Nelson Cruz da Cardan mais o malogrado e meu conterrâneo Osvaldo Oliveira apoiado pela Pierre Axel camisas, iniciavam a volta de aquecimento e sobre um ribombar de foguetes dava-se a partida e novamente o Speaker “…senhores espectadores deu-se inicio a corrida de grupo1 até 1300cc…” e lá apareciam na curva da Seca de pé em baixo as “Abelhinhas” como eram conhecidos os Simca que por vezes entravam no Castelo três carros ao mesmo tempo aos saltinhos e encolhidinhos chapa com chapa naquela direita longa com Relevê a fechar no final. Estes eram os carros menos potentes do pelotão mas não deixaram de se verificar ao longo dos anos (70/80) belas corridas entre si, uma vez que a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting resolveu para 2007 organizar um campeonato próprio.
Assim resta-nos questionar onde andam os pilotos e os respectivos carros de outrora que faziam as delícias daqueles tempos e a história das corridas de Vila do conde.
PS. Tiro o chapéu a estes grandes pilotos que demonstram ao longo do ano e a pilotos de outras categorias como se devem comportar dentro e fora das nossas pistas. FAIR PLAY
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