FREITA 2 ASFALTO
No ano seguinte como apaixonado que sou e não me impedindo a minha cadeira de rodas volto eu com a ajuda dos meus amigos, uma vez mais o Nelo Padeiro, o Nelson Figurão e a minha Kikas. Saímos de casa pelas 13 Horas no meu Tempra 1.4 SX com os seus 78 cavalitos rumo a Arouca. Terra do Fernando Peres.
Chegando à capela, ponto de referência e viramos á direita para a serra um pouco atrasados. Quase não subíamos, pois atrás de nós seguiam uma coluna de jipes da GNR, eram para aí uns 30 jipes. Nunca vi tanto jipe em fila indiana a subir a serra.
Acomodámos numa escapatória enorme pois zonas espectáculo não existiam nessa altura (isso é um luxo dos tempos modernos).
Chegam uns alfacinhas eram umas 20 pessoas e com eles uma Ford Transit a fazer de cozinha e com cozinheira particular. Diziam estes que metiam uma semana férias para ver o Rally. Vejam só o carisma que a nossa prova tinha para nós os apaixonados deste belo desporto que tantos amamos.
De entre todo o espírito de diversão existente nas provas o Nelson Figurão e o Nelo chegam perto de mim com uma enorme pedra de gelo, nunca visto.
Os pilotos passaram às 22 horas e nesse intervalo fomos para a sala de jantar improvisada ao ar livre em volta de uma enorme fogueira comemorar a vitória do FC Porto, com o golo de Madjer de calcanhar e com os alfacinhas não muito satisfeitos, mas mesmo assim ofereceram nos uns Scotchs.
Eram fogueiras por tudo que era lado, tamanho era o frio. Mas nós não arredávamos pé, pois o espectáculo era soberbo de se ver, os discos dos travões dos carros oficiais em brasa na descida da Freita.
Linnnndo de Maaaaaais
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